Naquele silêncio, pensei na próxima parada. Denver. Morei tantos anos lá. Lá e em vários lugares dos Estados Unidos. Quando me envolvo com humanos, quando sou descoberta ou desconfiam de mim, eu me mudo. Nunca em 67 anos, eu comprei um lugar como fiz há alguns messes atrás em Los Angeles. Sempre morei no apartamento de Joey ou em algum quarto de hotel. Me lembrei de algo importantíssimo, que definitivamente explicaria o porquê do silêncio.
- Meu celular! – exclamei – Digam que vocês não o jogaram fora!
- Não. – Kurt colocou a mão do bolso e me entregou - você não tem para onde fugir sem que a gente saiba.
Eu liguei o celular. Estava louca para falar com Joey. Apareceu na tela a mensagem: 348 ligações perdidas. Meu queixo caiu,
- O quê?! – eu gritei – 348 ligações perdidas em uma semana?
- Ah, sim, ele tocava a cada cinco minutos e eu desliguei por que não agüentava mais o trim trim trim desse celular. Quase que o Ryan o jogou pela janela.
Fui ver a lista. Quase todo o mundo me ligou. Inclusive pessoal dos meus negócios. Tapei o rosto com as mãos.
- Eu não acredito! – Ai que ódio!
Kurt riu. Como ele pode ficar feliz enquanto eu me mato aqui?
- Você me vê brava assim e ri?!
- Você fica engraçada assim. Tão...
- Tão o quê?! Brava?! Irritada?!Louca da vida?!
- Como a minha ex.
Ryan começou rir feito louco. Realmente, muito legal da parte deles. Depois de passar uma hora de ver a lista notei que: 110 ligações eram de negócios, 50 eram chamadas desconhecidas, 98 eram de conhecidos, incluindo Joey, 31 eram de pessoa a quem eu devo, 20 eram a cobrar, e o outros 39 eram do meu escritório ( sim, eu tenho um escritório).
Comecei a fazer as ligações, começando pelos conhecidos. Joey, Melinda e Chuck. Eu tenho vida social mesma sendo meio isolada por causa do passado. Falei com o escritório e disse que tinha que resolver alguns problemas de moda em NY, já que ‘assaltaram’ meu apartamento (e me levaram junto). Cecília riu, mas concordou comigo. Para logo você que não está entendo nada do que eu falo nesse capítulo, vou esclarecer a minha vida no presente.
Eu tenho um escritório comercial onde vendo e compro (sendo representado pela formula: comprar = tomar para uso lucrativo sem devolução, e, vender = trocar por dinheiro, mesmo que eu não tenha a mercadoria). Trabalham comigo Joey, na pesquisa, Cecília vendas internacionais, e eu, compras. O nosso público alvo são idosos milionários que tem medo de perder tudo e que acreditam em amuletos valiosos que realmente funcionam. Nosso escritório não é fixo, é divido em três notebooks para facilitar a fuga anual que fazemos. É normal dos vampiros migrarem a cada dois anos, ou a cada cinco, quando são descobertos, ou quando conseguem um trabalho de pouca duração, pois os humanos envelhecem, nós não. Joey não atendeu o telefone, então eu deixei um recado. Apesar de ser famosa, eu não tenho muitos amigos. Melinda é a minha melhor amiga com certeza, mas fica difícil de confiar em qualquer pessoa desde que a minha primeira melhor amiga me deu a primeira maior facada que eu levei.
- Meu celular! – exclamei – Digam que vocês não o jogaram fora!
- Não. – Kurt colocou a mão do bolso e me entregou - você não tem para onde fugir sem que a gente saiba.
Eu liguei o celular. Estava louca para falar com Joey. Apareceu na tela a mensagem: 348 ligações perdidas. Meu queixo caiu,
- O quê?! – eu gritei – 348 ligações perdidas em uma semana?
- Ah, sim, ele tocava a cada cinco minutos e eu desliguei por que não agüentava mais o trim trim trim desse celular. Quase que o Ryan o jogou pela janela.
Fui ver a lista. Quase todo o mundo me ligou. Inclusive pessoal dos meus negócios. Tapei o rosto com as mãos.
- Eu não acredito! – Ai que ódio!
Kurt riu. Como ele pode ficar feliz enquanto eu me mato aqui?
- Você me vê brava assim e ri?!
- Você fica engraçada assim. Tão...
- Tão o quê?! Brava?! Irritada?!Louca da vida?!
- Como a minha ex.
Ryan começou rir feito louco. Realmente, muito legal da parte deles. Depois de passar uma hora de ver a lista notei que: 110 ligações eram de negócios, 50 eram chamadas desconhecidas, 98 eram de conhecidos, incluindo Joey, 31 eram de pessoa a quem eu devo, 20 eram a cobrar, e o outros 39 eram do meu escritório ( sim, eu tenho um escritório).
Comecei a fazer as ligações, começando pelos conhecidos. Joey, Melinda e Chuck. Eu tenho vida social mesma sendo meio isolada por causa do passado. Falei com o escritório e disse que tinha que resolver alguns problemas de moda em NY, já que ‘assaltaram’ meu apartamento (e me levaram junto). Cecília riu, mas concordou comigo. Para logo você que não está entendo nada do que eu falo nesse capítulo, vou esclarecer a minha vida no presente.
Eu tenho um escritório comercial onde vendo e compro (sendo representado pela formula: comprar = tomar para uso lucrativo sem devolução, e, vender = trocar por dinheiro, mesmo que eu não tenha a mercadoria). Trabalham comigo Joey, na pesquisa, Cecília vendas internacionais, e eu, compras. O nosso público alvo são idosos milionários que tem medo de perder tudo e que acreditam em amuletos valiosos que realmente funcionam. Nosso escritório não é fixo, é divido em três notebooks para facilitar a fuga anual que fazemos. É normal dos vampiros migrarem a cada dois anos, ou a cada cinco, quando são descobertos, ou quando conseguem um trabalho de pouca duração, pois os humanos envelhecem, nós não. Joey não atendeu o telefone, então eu deixei um recado. Apesar de ser famosa, eu não tenho muitos amigos. Melinda é a minha melhor amiga com certeza, mas fica difícil de confiar em qualquer pessoa desde que a minha primeira melhor amiga me deu a primeira maior facada que eu levei.

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