A mansão da Drei Kronen fica em... Bom você não precisa ficar sabendo necessariamente de tudo, certo? Com uma noite de viagem chegamos novamente a Denver. Ryan estava exausto. Paramos em mais um hotel barato. Fiquei pensando se tudo foi culpa de Anne Marie ou se foi culpa de Mitch. Eu tenho o diário dela, mas nunca tive coragem de abrir. Não me lembro de ter visto na minha mala. E sinto que nunca mais vou vê-la, nem ela, nem o diário. Bom, eu espero. Eu igual Ryan, cai na cama (mas não na mesma) e morri. Eu acordei no final do dia seguinte sem dores, arranhões, dor nas pernas e sem marcas no pescoço. Exceto a mordida de Mitch, que terei para sempre. Olhei para o lado. Não vi o Joey. Sua presença era constante, mas sua imagem, ou seu toque estavam longe. Como eu queria abraçá-lo. Sentir aquele mínimo sentimento, de que alguém me ama, e que se importa comigo. Como será que ele esta? Lembro da ultima viagem que fizemos.
- Tudo pronto Mimi? – Ele pegou as malas e foi para o hall. Ele estava pronto para fechar a porta.
- Pegou o seu passaporte?
- Esta na gaveta da minha cômoda lá no meu quarto. – eu o encarei. – Ah! É mesmo... – Ele foi pegar.
Passamos ótimos momentos juntos. Quase nunca discutimos. É claro que passamos algumas noites juntos, não posso negar. Mas foram raras, pesando em 67 anos. Mas mesmo assim, eu tenho medo de apaixonar e de me sentir traída, e me descontrolar novamente. E quebrar a promessa que eu fiz a Emma, quando eu matei os... Bom, melhor deixarmos isso para outro dia.
- Meu Deus! – gritou Sam, olhando um aparelho velho que apitava.
- O que foi Sam? – perguntou Jennifer, sentando- se ao lado dele.
- A quantidade de níveis eletro magnéticos em uma casa aqui perto é enorme!
Eu olhei pro relógio. Eram quase nove da noite. Em duas horas o sol ia aparecer, e essa é a hora mais perigosa para os vampiros. Os meninos já estavam na porta com energia toda, já que dormimos o dia inteiro.
- Você vem? – perguntou Kurt.
- Vou né? Se não é capaz de alguém morrer. Isso me lembrou de uma coisa – Ah! Kurt – ele parou – Nunca mais entre numa casa de vampiros ok?
- Claro que não né? Se não é capaz de alguém morrer. – Nós saímos e ele trancou a porta.
A casa não era tão perto, mas chegamos. E não era uma casa, era a casa. Mansão, bela, mas típica de praia. Muitos vidros, no alto de um morro e coloridos jardins. Na grade da cerca, inúmeras placas de venda. Pulamos a cerca de metal. Jennifer resolveu ficar no carro, ela tinha trocado de blusa, mas ainda se sentia suja. Ela parecia muito abalada.
Logo que entramos na casa, senti um cheiro fortíssimo de gasolina, até os meninos sentiram. A casa estava vazia. Tinha apenas uma cortina branca na porta aberta que dava para o maravilhoso quintal lá fora, que balançava com vento. Havia uma lareira do outro lado, onde na parede tinha uma espada pendurada. Ela era velha e enferrujada. Ryan chegou mais perto, e pegou a espada. No pé da escada havia dois galões de gasolina, destampados. Kurt pegou os galões, apesar do cheiro. A casa era toda branca tanto por dentro quanto por fora. O cheiro estava sufocando os meninos, e eu também, então saímos para o quintal, que mais parecia um clube. Era super bem cuidada, chão de pedra, com oásis de flores e paineiras, com decoração, um espaço para churrasqueira, uma fantástica piscina, e ao longe, iluminado pela lua, podia-se ver um tabuleiro gigante de xadrez. Olhei novamente a casa. Acima do segundo andar, havia uma torre com um relógio. Simplesmente lindo.
- Olha que esquisito – disse Sam apontado para a piscina.
Alem de enorme ela era realmente muito peculiar. Estava com o seu fundo quebrado, mas aparentemente, havia uma sala de baixo da piscina e partes do teto corromperam. Agora no fundo havia grandes buracos imersos na escuridão com algumas vigas de madeiras ainda a vista. A água brilhava a luz da lua, e refletia nos olhos hipnotizados de Sam. Ele se abaixou para tocar a água. O relógio da torre badalou. Eram cinco horas. Antes que eu dissesse que não, a água já fazia ondas, do toque de seus dedos. O chão estremeceu. Mas os meninos não notaram. Um som agudo começou a soar. Incomodava, levei as minhas mãos aos ouvidos. Os meninos me olhavam sem entender o que acontecia. De repente bolhas saiam dos buracos do fundo da piscina. Ele aumentou e parecia que agulhas dilaceravam meus tímpanos. Eu caí de joelhos. Era uma dor, um barulho de gritos agudos que me ensurdecia. Sam começou a gritar de dor. Suas costas estavam sendo arranhadas por criaturas invisíveis. Ele se contorcia e fazia movimentos violentos com as mãos para impedir seja lá o que o ataca. Kurt e Ryan não sabiam direito o que fazer, nem quanto a mim, nem quanto ao Sam. Sam se debatia e sangrava, ceio em minha direção. Ele se desequilibrou e esbarrou em mim, e ambos fomos para dentro da piscina, onde detalhe: eu não sei nadar.
O barulho tinha sumido quase que por completo, mas eu estava em volta de uma nuvem de bolhas de ar. Elas foram subindo para a superfície, mas eu não sabia o que fazer. Estava dentro de uma massa fria, que me envolvia por completo. Comecei a movimentar braços e pernas, mas eu continuava no lugar. Vi Sam, ele continuava se debatendo em uma nuvem de sangue. Eu debati as minhas pernas como se estivesse andando na horizontal. Lentamente fui me deslocando. Tinha que salvar Sammy. Eu nadei (pela primeira vez) até o Sam, que estava quase ao meu lado. Eu me deitei no chão da piscina debaixo dele, dobrei as pernas e o empurrei com toda a minha força. Sam saiu da água. Ouvi um grande estalo. O azulejo que me sustentava se quebrou, eu fui afundando junto com a cerâmica azul e as vigas de madeira. Vi um grande clarão borrado na frente da casa. Algo tinha explodido. Não! Eles não podem ter morrido! Eu fichei os olhos e comecei a me debater. Eu só afundava e afundava. De repente algo caiu na água. Eu abri meus olhos, era Kurt, e vivo! Ele nadava em minha direção. Eu estiquei as mãos. Minha visão ficou embaçada e meu peito doía. Eu me sentia fraca e não conseguia me mexer. Tudo estava ficando azul escuro e fora de foco. Meu peito estava duro, eu precisava de ar! Eu estava me afogando! . Suas mãos quentes pegaram em minhas mãos frias. Ele me puxou e me deu um abraço. Ele encostou os lábios nos meus. Ele estava me beijando enquanto eu morria? De repente ele assoprou o melhor ar que já tinha respirado. Sintonizei-me novamente. Eu olhei aqueles olhos mais perto do que eu já tinha visto. Eram lindos. Ele me puxou e fomos nadando para cima. Quando chegamos à superfície, o ar parou a dor conforme ia descendo pela garganta. Kurt estava tão ofegante quanto eu.
- Por que raios você não nadou?! – ele saiu da água, e me estendeu a mão.
- Por que eu não sei nadar. – Eu segurei a mãos dele. Ele me deu um puxão. – O que aconteceu? Que clarão era aquele?– eu vi o estado de Sam. Ele estava de pé, mas apoiado em Ryan. - Sam!
- Depois que você caiu na água, Kurt acabou deixando o galão de gasolina cair no chão, e já estava tirando os sapatos pra ir atrás de vocês, mas eu o impedi, pois era capaz dos monstros comerem ele também. Mas então o Sam saiu voando da água, e ele caiu bem depois da poça de gasolina, ai eu raspei a espada no chão de pedra e bam! Explosão de monstrinhos.
- E nos podíamos ter morrido também, Ryan. Você tem que pensar antes de agir. Você é muito irresponsável.
Ryan fechou a cara e continuou a carregar Sam. Eu acho que ele foi muito corajoso. Isso é o que eu teria feito se eu não virasse um espetinho. Kurt voltou para o carro para pegar umas tolhas para nós. Sam estava meio descordado.
- Ai Ryan você é muito irresponsável, e não sei o que, e bla, bla, bla, bla, bla. Não agüento mais ouvir isso.
Eu acalmei Ryan. Ele estava muito irritado. Ele ficou quieto depois disso, mas não ficou mais tão bravo. Chegamos ao carro e eu enrolei Sam na toalha, depois me enrolei. Quando chegamos ao quarto, Kurt foi buscar comida e Ryan ficou no quarto enquanto eu e Jennifer limpávamos o Sam. Jennifer amassava algumas folhas num potinho enquanto eu limpava as feridas das costas com um algodão com água morna.
- Isso dói! – Sam reclamava.
- Você quer que eu limpe com a língua? Por que se achar melhor eu faço! - ele parou de reclamar.
As feridas eram cortes, arranhões de garras, não muito fundos, mas compridos e em grande quantidade e pelo corpo todo. No rosto não havia, era mais no pescoço, nas costas e nos braços. Havia duas na barriga. E que barriga!
Jennifer espalhou a missinha verde nas feridas, que causou um alivio imediato em Sam. Ele suspirava.
- Bem, bem melhor.
- Tudo pronto Mimi? – Ele pegou as malas e foi para o hall. Ele estava pronto para fechar a porta.
- Pegou o seu passaporte?
- Esta na gaveta da minha cômoda lá no meu quarto. – eu o encarei. – Ah! É mesmo... – Ele foi pegar.
Passamos ótimos momentos juntos. Quase nunca discutimos. É claro que passamos algumas noites juntos, não posso negar. Mas foram raras, pesando em 67 anos. Mas mesmo assim, eu tenho medo de apaixonar e de me sentir traída, e me descontrolar novamente. E quebrar a promessa que eu fiz a Emma, quando eu matei os... Bom, melhor deixarmos isso para outro dia.
- Meu Deus! – gritou Sam, olhando um aparelho velho que apitava.
- O que foi Sam? – perguntou Jennifer, sentando- se ao lado dele.
- A quantidade de níveis eletro magnéticos em uma casa aqui perto é enorme!
Eu olhei pro relógio. Eram quase nove da noite. Em duas horas o sol ia aparecer, e essa é a hora mais perigosa para os vampiros. Os meninos já estavam na porta com energia toda, já que dormimos o dia inteiro.
- Você vem? – perguntou Kurt.
- Vou né? Se não é capaz de alguém morrer. Isso me lembrou de uma coisa – Ah! Kurt – ele parou – Nunca mais entre numa casa de vampiros ok?
- Claro que não né? Se não é capaz de alguém morrer. – Nós saímos e ele trancou a porta.
A casa não era tão perto, mas chegamos. E não era uma casa, era a casa. Mansão, bela, mas típica de praia. Muitos vidros, no alto de um morro e coloridos jardins. Na grade da cerca, inúmeras placas de venda. Pulamos a cerca de metal. Jennifer resolveu ficar no carro, ela tinha trocado de blusa, mas ainda se sentia suja. Ela parecia muito abalada.
Logo que entramos na casa, senti um cheiro fortíssimo de gasolina, até os meninos sentiram. A casa estava vazia. Tinha apenas uma cortina branca na porta aberta que dava para o maravilhoso quintal lá fora, que balançava com vento. Havia uma lareira do outro lado, onde na parede tinha uma espada pendurada. Ela era velha e enferrujada. Ryan chegou mais perto, e pegou a espada. No pé da escada havia dois galões de gasolina, destampados. Kurt pegou os galões, apesar do cheiro. A casa era toda branca tanto por dentro quanto por fora. O cheiro estava sufocando os meninos, e eu também, então saímos para o quintal, que mais parecia um clube. Era super bem cuidada, chão de pedra, com oásis de flores e paineiras, com decoração, um espaço para churrasqueira, uma fantástica piscina, e ao longe, iluminado pela lua, podia-se ver um tabuleiro gigante de xadrez. Olhei novamente a casa. Acima do segundo andar, havia uma torre com um relógio. Simplesmente lindo.
- Olha que esquisito – disse Sam apontado para a piscina.
Alem de enorme ela era realmente muito peculiar. Estava com o seu fundo quebrado, mas aparentemente, havia uma sala de baixo da piscina e partes do teto corromperam. Agora no fundo havia grandes buracos imersos na escuridão com algumas vigas de madeiras ainda a vista. A água brilhava a luz da lua, e refletia nos olhos hipnotizados de Sam. Ele se abaixou para tocar a água. O relógio da torre badalou. Eram cinco horas. Antes que eu dissesse que não, a água já fazia ondas, do toque de seus dedos. O chão estremeceu. Mas os meninos não notaram. Um som agudo começou a soar. Incomodava, levei as minhas mãos aos ouvidos. Os meninos me olhavam sem entender o que acontecia. De repente bolhas saiam dos buracos do fundo da piscina. Ele aumentou e parecia que agulhas dilaceravam meus tímpanos. Eu caí de joelhos. Era uma dor, um barulho de gritos agudos que me ensurdecia. Sam começou a gritar de dor. Suas costas estavam sendo arranhadas por criaturas invisíveis. Ele se contorcia e fazia movimentos violentos com as mãos para impedir seja lá o que o ataca. Kurt e Ryan não sabiam direito o que fazer, nem quanto a mim, nem quanto ao Sam. Sam se debatia e sangrava, ceio em minha direção. Ele se desequilibrou e esbarrou em mim, e ambos fomos para dentro da piscina, onde detalhe: eu não sei nadar.
O barulho tinha sumido quase que por completo, mas eu estava em volta de uma nuvem de bolhas de ar. Elas foram subindo para a superfície, mas eu não sabia o que fazer. Estava dentro de uma massa fria, que me envolvia por completo. Comecei a movimentar braços e pernas, mas eu continuava no lugar. Vi Sam, ele continuava se debatendo em uma nuvem de sangue. Eu debati as minhas pernas como se estivesse andando na horizontal. Lentamente fui me deslocando. Tinha que salvar Sammy. Eu nadei (pela primeira vez) até o Sam, que estava quase ao meu lado. Eu me deitei no chão da piscina debaixo dele, dobrei as pernas e o empurrei com toda a minha força. Sam saiu da água. Ouvi um grande estalo. O azulejo que me sustentava se quebrou, eu fui afundando junto com a cerâmica azul e as vigas de madeira. Vi um grande clarão borrado na frente da casa. Algo tinha explodido. Não! Eles não podem ter morrido! Eu fichei os olhos e comecei a me debater. Eu só afundava e afundava. De repente algo caiu na água. Eu abri meus olhos, era Kurt, e vivo! Ele nadava em minha direção. Eu estiquei as mãos. Minha visão ficou embaçada e meu peito doía. Eu me sentia fraca e não conseguia me mexer. Tudo estava ficando azul escuro e fora de foco. Meu peito estava duro, eu precisava de ar! Eu estava me afogando! . Suas mãos quentes pegaram em minhas mãos frias. Ele me puxou e me deu um abraço. Ele encostou os lábios nos meus. Ele estava me beijando enquanto eu morria? De repente ele assoprou o melhor ar que já tinha respirado. Sintonizei-me novamente. Eu olhei aqueles olhos mais perto do que eu já tinha visto. Eram lindos. Ele me puxou e fomos nadando para cima. Quando chegamos à superfície, o ar parou a dor conforme ia descendo pela garganta. Kurt estava tão ofegante quanto eu.
- Por que raios você não nadou?! – ele saiu da água, e me estendeu a mão.
- Por que eu não sei nadar. – Eu segurei a mãos dele. Ele me deu um puxão. – O que aconteceu? Que clarão era aquele?– eu vi o estado de Sam. Ele estava de pé, mas apoiado em Ryan. - Sam!
- Depois que você caiu na água, Kurt acabou deixando o galão de gasolina cair no chão, e já estava tirando os sapatos pra ir atrás de vocês, mas eu o impedi, pois era capaz dos monstros comerem ele também. Mas então o Sam saiu voando da água, e ele caiu bem depois da poça de gasolina, ai eu raspei a espada no chão de pedra e bam! Explosão de monstrinhos.
- E nos podíamos ter morrido também, Ryan. Você tem que pensar antes de agir. Você é muito irresponsável.
Ryan fechou a cara e continuou a carregar Sam. Eu acho que ele foi muito corajoso. Isso é o que eu teria feito se eu não virasse um espetinho. Kurt voltou para o carro para pegar umas tolhas para nós. Sam estava meio descordado.
- Ai Ryan você é muito irresponsável, e não sei o que, e bla, bla, bla, bla, bla. Não agüento mais ouvir isso.
Eu acalmei Ryan. Ele estava muito irritado. Ele ficou quieto depois disso, mas não ficou mais tão bravo. Chegamos ao carro e eu enrolei Sam na toalha, depois me enrolei. Quando chegamos ao quarto, Kurt foi buscar comida e Ryan ficou no quarto enquanto eu e Jennifer limpávamos o Sam. Jennifer amassava algumas folhas num potinho enquanto eu limpava as feridas das costas com um algodão com água morna.
- Isso dói! – Sam reclamava.
- Você quer que eu limpe com a língua? Por que se achar melhor eu faço! - ele parou de reclamar.
As feridas eram cortes, arranhões de garras, não muito fundos, mas compridos e em grande quantidade e pelo corpo todo. No rosto não havia, era mais no pescoço, nas costas e nos braços. Havia duas na barriga. E que barriga!
Jennifer espalhou a missinha verde nas feridas, que causou um alivio imediato em Sam. Ele suspirava.
- Bem, bem melhor.

Laura, rapidinho, só lá em cima: "Agora ele voltou, e agora com a ajuda de três caçadores gatíssimos," vc poderia colocar só um agora, tipo: Ele voltou, e agora/ Agora ele voltou, e com a ajuda
ResponderExcluir:) amo vc :*