domingo, 25 de janeiro de 2009

Capitulo 7

- Para onde elas foram? – eu perguntei.
Ryan desligou o carro. Tudo ficou silencioso e o som da música continuava bem baixinho. Kurt estava concentrado.
- Elas estão cantando a música do lamento. - ele murmurou.
- Lamento?Isso quer dizer que elas perderam alguém? – perguntou Ryan.
- Pode ser. Ou elas fizeram algo que se arrependeram. – ele respondeu.
Eles negaram a idéia na hora.
- Não é melhor seguirmos a música? – eu sugeri.
Eles saíram do carro. Lá fora o chão era uma areia bege, bem clarinha com uma grama seca rasteira. Na borda do rio apenas lama. Atrás do carro, há uns 50 metros de distância onde a estrada fez a curva que virou para a esquerda por causa de uma grande pedra com moitas cheias de espinhos na encosta do rio. Um vento frio soprava de dentro dos canyons.
Atrás da pedra, em fila indiana seguiam as bruxas, que por algum motivo, não nos viram. Elas estavam subindo a montanha, não muito íngreme, mas cheia de pedras. Elas sumiam no topo, que entravam por uma passagem larga entre duas grandes rochas.
Kurt prestava atenção para decifrar o canto.
- Elas estão arrependidas. Elas trouxeram o mal de volta. – murmurou Kurt.
- Como assim? – disse Ryan – Pára de falar besteira...
- Você deve estar brincando não é? – murmurou Sam. – Bruxas? Arrependidas?
- Bruxas também são humanas. E vão para o inferno quando morrerem. Elas têm muito mais motivos para estarem arrependidas do que eu.
Resolvemos segui-las. Iríamos andar a partir do momento que a última bruxa entrasse pela passagem. Os meninos colocaram um saco de sal em cada mochila. Eu levaria as lanternas
e outros artifícios. A última bruxa sumiu na montanha antes que terminássemos de arrumar as coisas. Fomos correndo silenciosamente. A subida era muito íngreme, de areia e pedras que escorregávamos muito para subir. Porém as bruxas subiam a montanha como se flutuassem. Quando chegamos ao topo entre a passagem, vimos como era cheia de curvas. Não tinha idéia de como aquele caminho ia acabar e nem onde ele ia dar, mas a canção das bruxas em fila indiana nos dava alguma idéia: era uma reunião. Andamos meio abaixados e lentamente. Sam começou a ficar enjoado de tantas curvas que davam naquele caminho entre as paredes de pedra. Não paramos nem um pouco por quarenta minutos.
- Isso aqui é um rio seco. – Kurt murmurou.
- E como você sabe? – perguntou Ryan.
- Por que as pedrinhas do chão são redondas. E por que as paredes são em formato de V.
- E por você sabe disso? – perguntou Sam.
- Por que eu sou nerd. – ele retrucou.
- E porque eu vou precisar saber disso? – eu perguntei, mas ele não respondeu.
Continuamos andando e ouvido aquela musica melosa de enterro por mais uma hora. Estávamos cansados. Já era uma hora e quarenta minutos de caminha vendo as mesmas paredes, o mesmo céu, a mesma lua, ouvindo a mesma música e a mesma respiração pesada dos meninos, com as mochilas pesadas.
A luz da lua tem o mesmo efeito em vampiros, do que o sol para humanos. Ela esfria a nossa pele e nos causa uma sensação boa, de paz e tranqüilidade. Aquela música começou a me dar sono. E o eco era irritante. Já eram três horas de caminhada, naquele passo lento. A caminhada de deu enjôo, pois o caminho era repleto de curvas. Acho que em nenhum momento andamos em linha reta. Tive a impressão de as paredes estivessem se afastando. Parei um momento e olhei. Estava errada, eu acho. Continuei a andar. Impliquei com a suspeita. Se isso era um rio, e suas margens se afastam, vira um lago... Então cabem muito mais bruxas, e se for este o caso, estamos com problemas.
- Como vocês pretendem acabar com todas essas bruxas?
- Se elas estiverem possuídas, nós fazemos um circulo de sal em volta delas, e exorcizamos – respondeu Ryan.
- Mas se forem bruxas vivas, então destruímos o livro mágico, e elas ficam sem fazer feitiços – respondeu Kurt.
- E se forem todas bruxas lendárias, que morreram há tempos e voltaram, nós fazemos os dois planos. – respondeu Sam.
- São todas boas opções... Mas em alguma delas, inclui ficar vivo? – eu perguntei sarcástica - Qual é! Mais de 100 bruxas contra três caçadores medíocres e uma vampira?
- Isso nunca é incluído no plano. – respondeu Kurt.
Minha impressão se agravou, junto com o eco a música, que aumentou de volume. Agora tinha quase certeza de que as paredes estavam se afastando. Antes que pudesse comunicar em voz alta o perigo, a altura das paredes diminuiu bruscamente, e acabamos em grande campo arenoso e seco, em volto de enormes muralhas de canyons do outro lado, que resultam em um antigo lago, com várias ramificações que eram outros rios, minhas possíveis rotas de fuga. Se não fosse, claro, pelo pequeno fato de ter mais ou menos, 300 bruxas, preenchendo cada metro quadrado do lago, que parecia uma piscina com aquelas muralhas em volta. Elas estavam em inúmeros círculos e ocupando as minhas três escapatórias, se reunindo em torno de uma fogueira de 4 metros de altura, com suas chamas roxas e reluzentes como seda. Minhas pernas ficaram moles. Ryan me pegou pelo braço e me puxou para trás de uma pedra que era um grande bloco, do tamanho de uma mesa, onde atrás dela estavam agachados Sam e Kurt.
Eu estava assustada. Aquelas bruxas eram apenas pequenas parte do coro de vozes, um lamento desconhecido. Os meninos estavam boquiabertos. Nunca tinha visto, ou ouvido algo igual. Por elas estavam lá? Por que a música de arrependimento? Por que elas estavam em volta de uma fogueira formando inúmeros círculos?Tantas perguntas, mas nenhuma resposta. Pelo menos não ainda.
Aquilo era grandioso de fato. Uma reunião de bruxas não pode significar boa coisa. Pelo menos não tem haver comigo. Muita coisa estava se passando agora, mas isso não pode ter nada haver comigo enfim. A não ser que e tenha perdido a conta de quantas pessoas eu enganei, extorqui e roubei. A música parou de repente. Todas ficaram em silêncio e abaixaram a cabeça. Uma bruxa, de vestido vermelho e lenço preto subiu em uma pedra a uns cinco metros da grande fogueira. Todos olharam para ela. A lua soprou um vento gelado, que esfriou até o fundo da minha alma, e apagou todas as velas que elas seguravam. Apesar da fogueira ser roxa, sua luz era branca como a da lua. A luz iluminava rostos e formas, nada mais. Não iluminava corpos, paredes, nem as poucas nuvens que voavam baixo. No lago eram apenas areia e pedras, nem um matinho vivo, apenas galhos secos intactos.
- Apenas pedimos perdão e renegamos a recompensa! – gritou a mulher de cima da pedra – Mas agora é tarde demais. Pedimos para aquela, cujo sangue é a chave e a lua a esperança, perdão!
Sangue é a chave? Isso definitivamente é coisa de vampiro. Nada é mais estranho do que bruxas pedindo perdão a vampiros! Isso é tão estranho que chegar ser engraçado! Elas tem ter aprontado a valer para estar se renegando. Bruxas e franceses tem algo em comum: eles são muitíssimos orgulhosos.
- Eu não acho que o nosso plano se estende a tantas bruxas! – sussurrou Sam, com os olhos fixos para a mulher de vermelho. Os meninos se entreolharam.
- Como pudemos ser tão estúpidas?- continuou a mulher de vermelho - Trouxemos aquele-que-nos-fez-mal de volta! Aquele que não gosta de satã! Satã agora quer algo dele, mas como negociamos com aquele-que-nos-fez-mal?
Silêncio. Do que raios aquela mulher estava falando?
- Nós fazemos hoodoo. – ela disse, explodindo uma gargalhada naquela multidão de bruxas.
Elas começaram concentradas a falar palavras em latim, em um tom que me dava medo. Vozes retumbantes como tambores, e vozes finas como pássaros faziam um coro que tremia algumas pedrinhas ao lado dos meus pés. Eu agachada, cai sentada. O que elas pretendiam afinal?
A fogueira passou do roxo para o púrpura. Um vento trouxe nuvens que tamparam a lua. Relâmpagos piscavam no céu. A fogueira começou a aumentar, erguendo – se para o alto, como uma planta procura o sol. Ela começou a ficar vermelha na base, roxa passando por um púrpura no meio e chamas brancas, quase tocando o céu. As vozes começaram a ficar mais altas, assim como os ventos, que já tinham bagunçado todo o meu cabelo.. Eu segurava forte a pedra, e apertava os olhos para não entrar areia. Os meninos o mesmo. Eu não sabia o que fazer. Nem eles. Só ficamos parados ali, assistindo aquele show de horrores.
A enorme fogueira iluminava as nuvens em um tom de cinza escuro incomum em uma noite de fim de verão. Um relâmpago iluminou o lago e um raio subiu da fogueira iluminando de branco tudo. Fechei os olhos, pois a luz era demais. Durou apenas dois segundos, depois escuro, silêncio e vazio. O lago estava vazio. Só havia nós e as nuvens, que ainda davam relâmpagos. No lugar da fogueira apenas uma moita queimada contorcida, com algumas brasas no centro.
- Para onde elas foram? – perguntou Ryan – Acabou assim? Elas somem e ficamos aqui? Perdidos?
Nós nos levantamos. Andamos um pouco procurando velas, panos, fios de cabelos, qualquer coisa. Nada.
De repente ao longe se ouve um grito continuo, agudo. Virei-me procurando o som. Os meninos faziam o mesmo. O aumentava como se tivesse chegando mais perto. Os sons estavam vindo de cima. Olhei e vi uma mulher caindo do céu, bem em cima do Ryan. Ele gritou tanto de susto quanto de dor. Chegamos mais perto dele a da moça, fazendo uma roda em volta de Ryan, estatelado no chão.
- É bruxa – eu disse – e consigo ouvir o coração dela batendo.
- Tira ela de cima de mim! – Ryan gritou.
Sam e Kurt arrastaram – na, e a deixaram deitada. Kurt analisou – a procurando ferimentos e lesões. Ryan se levantou meio cambaleante.
- Esta viva, e acho que não se machucou.
- É como eu sempre digo: vaso ruim não quebra, e muito ruim nem trinca. – disse Ryan tirando um facão da mala. Eu o peguei pelo braço.
- O que você acha que você está fazendo?
- Acabando com o trabalho.
- Como é que é?! Ficou maluco? Vai matá–la sem ela ter feito nada?
- Feito nada? Ela é uma bruxa, já fez algo! Ela pode ter roubado, hipnotizado, extorquido, matado, torturado... E já vendeu sua alma para o demônio!
- E pode ter salvado vidas também! Não vou deixar você matá-la!
- Ela tem razão, Ryan. Não é assim que resolvemos as coisas. Temos que ter certeza, e o que afinal foi essa reunião de doida! – disse Kurt se levantando.
Dei uma boa olhada na mulher. Ela era ruiva, branquinha e magra. Usava uma calça e uma blusa regata preta, sem o lenço que a adornava na cabeça.
- Acho que ela não estava na reunião de bruxas. – eu disse.
- Por que você acha isso? – perguntou Sam se agachando para analisá-la.
- Está faltando o lenço. Todas as bruxas, sem exceção tinham um lenço preto ou branco na cabeça.
Como uma pluma do céu, caiu um lenço negro ao nosso lado.
- Ou... Não.
A mulher começou a soltar gemidos e acordou assustada. Ela olhou para todos nós. Kurt e Ryan e pé e eu e Sam agachados ao seu lado. Ela não se mexia.
- Moça? Você ta bem? – Sam perguntou.
Como hipnotizada ela fixou seu olhar no meu.
- Midori! – ela gritou, e eu assustei, caindo sentada – Era você sim que estava aqui! Mas..O que você ta fazendo aqui?! Ai meu deus... Me desculpa! Mil desculpas! Não só de mim, mas de todas nós, – ela dizia desesperada, completamente aflita. Do que ela ta falando? – ele ainda estava... Por favor, me perdoa!
Ela se sentou de frente para mim.
- Você tem acreditar em nós! Você tem! – ela começou a ofegar – A gente não sabia!
- Saber do que? Do que você ta falando?
- Então você não sabe? – sua face se tornou confusa – Mas...
- Moça, qual é seu nome? – eu perguntei.
- Jennifer... Como assim? Ele disse que..
- Você precisa falar com calma, Jennifer. Do que você está falando?
- O Mitch!- ela começou a falar tudo atropeladamente - Nós que o trouxemos de volta. Ele disse que você sabia que tinha voltado, e você ia ao encontro dele e juntos iam ser rei e rainha, mas quando Lord pediu, nós não sabíamos que ele era mau, então nós o trouxemos de volta. E agora Mia quer te matar por que ela quer o trono! Me desculpa. Por favor! – seus olhos começaram a marejar.
Uma explosão de pensamentos passou na minha cabeça. Era tanta dúvida junta que nem sabia começar. Os ventos começaram a ficar mais fortes.
- Temos que sair daqui! Elas vão voltar!
- Quem vai voltar? – perguntou Sam.
- Mia e as outras! – ela se levantou e saiu correndo ladeira acima sozinha. Ela parou e olhou para nós – o que você estão fazendo ai parados!? Vamos!
Eu me levantei e começamos a correr. Entramos novamente entre as paredes de pedras.
- Pra onde a gente ta indo? – Kurt perguntou – E de quem estamos fugindo?E por que?
- Estamos indo pra longe, pra longe da Mia e por que ela é a Midori e vocês são caçadores!
- E como você sabe? – perguntou Ryan.
- Por que você está com um facão na mão.
Como se não bastasse ter que andar todo o caminho, temos que voltar correndo. Os ventos aumentaram e os relâmpagos também. Uma grande luz saiu do céu, para o chão provavelmente do lago, como um grande raio. Os ouvidos zumbiam com o forte vento que vinha do lago, nos empurrando para frente. Começamos a correr mais rápido. Com o canto do olho, olhei para trás. Uma enorme bolha de luz saia do lago e aumentava rapidamente, tudo sumia quando era engolido pela claridão. Não queria saber o que estava dentro da bolha e nem pretendo descobrir.
- Mais rápido! - Jennifer disse.
A bolha já estava a uns cinqüenta metros de nós. Era difícil correr naquele caminho de rato, pelas curvas que a trilha fazia e as pedras no caminho eram difíceis de desviar. Olhei para trás novamente e a bolha só estava a dez metros. Estava cansada. Eu nunca corri tanto na minha vida. Eu tropecei, mas me levantei rapidamente. A bolha estava quase nos alcançando. Meus pés doíam muito.
Minha sombra tinha sumido de tão perto que a bolha estava.
- Não vamos conseguir! – gritou Sam.
- Vamos sim! – gritou Jennifer.
Agora era linha reta até o fim. A bolha era fria e já pegava nos meus calcanhares. O fim estava próximo, agora era tanto da bolha quanto do caminho. O fim do rio era uma ladeira. Quando chegamos ao fim da trilha rolamos ladeira a baixo, na frente de uma nuvem de poeira. Com os pequenos segundos que eu pude ficar com os olhos abertos, pude ver a bolha retrair rapidamente. Cheguei ao final da ladeira, perto já do rio, toda ralada. Levantei-me resmungando. Olhei para Os meninos e para Jennifer, todos igualmente ralados e sujos. Minha blusa de lã norueguessa verde, ombro a ombro com uma blusa preta de alçinha por baixo, estava tão suja que nem pareciam ter custado 400 dólares. E minha calça legging então... Virou uma calça arrastão, de tantos buracos. Meus sapatos... Bom, Sask’s pra trilha não é bom, eu perdi um pé e arrebentei o outro.
- Definitivamente, eu preciso comprar roupas baratas pra andar com vocês! Caramba é a terceira roupa que eu estrago!
- É melhor sairmos daqui. – disse Jennifer.
Fomos correndo (mancando) para o carro. Ryan ligou o carro e voltamos para a cidade.
- Jennifer, você precisa me explicar melhor essa história.
- Claro... Então vocês são daqui? – ela perguntou para os meninos.
- Não. – Sam respondeu – Por quê? Você é?
- Não. E acho que como fiquei para trás não vou ter onde dormir essa noite. Quando vamos a convenções de emergências não costumamos a levar bolsas...
Os meninos olharam para mim.
- Que foi? – eu perguntei. Eles não seriam doidos de pedir que divida o meu quarto com essa bruxa desconhecida, não é?Bom, mesmo assim eu não tenho muita escolha... – Ta bom... Jennifer, você pode dormir no meu quarto.
- Ah! Obrigada! E eu aproveito e conto tudo sobre o...
- Eu já entendi Jennifer.
- Mas pra onde vocês estão indo? Caçadores e vampiros juntos só não pode ser coisa boa.
- Estamos indo para Atlantic City.
-Mas o Mitch está em Atlantic City... Aaah! Entendi. Então vou com vocês.
Os meninos protestaram. Óbvio!Que garota folgada!
- Como é que é? – Engasgou Kurt
- Uoou garota vai com calma ai... – Ryan disse parando o carro no meio da rua escura deserta.
- Eu sei o que esse cara aí pode fazer. E eu também sei como detê–lo.
Eu abri a porta do carro e sai antes que acabasse batendo nela. O que essa garota está pensando? Ela é bruxa, é pirralha, se acha a tal, é mandona e principalmente parece sabe mais da minha vida do que eu. Tudo estava acontecendo muito rápido. Ryan ligou o carro e devagarzinho foi seguindo ao meu lado. Ryan abaixou o vidro.
- O que foi?Ela também te irrita? – ele cochichou.
- Mais ou menos. Eu só preciso de um pouco de ar, ok?
- Qual é!? Você é vampira! Nem sei se vampiros respiram...
- Claro que respiram! – eu disse rindo. Que coisa boba...
- Então entre no carro. Não sei se conseguimos ficar com essa aí sozinha.
- Se você só vocês dois aposto que você conseguiria.
- Disso todos sabem.
Eu entrei no carro de novo.
- Tudo bem com você, Mimi? – ela perguntou. Que garota ousada!
- Que tal não me chamar de Mimi? Eu mal te conheço...
- Ah. Claro.
Andamos cinco minutos em silêncio.Todos estavam cansados. Não dormíamos há quase 24 horas. Ryan estacionou e saímos do carro. Cada um foi para seu quarto e Jennifer foi até o meu. Logo que fechei a porta eu perguntei:
- Pode começar a falar. – eu disse me sentando na cama. Ela sentou ao meu lado.
- Ahn... Sim. Vejamos por onde começar...
- Você falou que um ´´Lord´´ pediu para fazerem isso.
- Claro, Lord Krassen, pai de Mitch.
Eu já tinha ouvido aquele nome. Me perdi em meu passado, voltei naquela noite.

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