- Preciso ir mesmo? Depois de tudo o que eu fiz, você não entendeu Joey?Eu não quero mais falar sobre isso.
- Mas você não vai!Ninguém vai. Por favor, você vai disfarçada, vê – mostrando uma peruca loura – é comum vampiras usarem perucas, ainda mais hoje, em 1950 todas querem parecer a Marilyn Monroe. Imagine há 300 anos! Pareciam moitas depois de uma noite.
- Onde é a festa?Se for a algum tipo de antro nojento...
- Antros são coisa de rebeldes. A festa é logo depois que entramos pela porta da frente. Vê aquela ali? – apontando a porta daquela majestosa mansão a dez metros do carro.
Meus olhos brilharam. A casa era linda, branca com várias longas janelas e floreiras com flores vermelhas. A porta aberta mostrava uma grande movimentação de gente bem-vestida e sorridente, rindo alto e bebendo em longas taças. Tinha um lindo jardim, colorido com colunas-vivas, cada uma com uma cor de flores diferentes, com uma linda iluminação que destacava a casa e o jardim, assim como uma rosa se destaca em um vaso florido.
Peguei a peruca e coloquei, me maquiei e estava pronta, já que meu vestido de 1850 foi presente de Joey, que ele me deu antes de sairmos de casa, falando que ia me levar para uma surpresa.
Estava tão feliz que quase fui até a mansão pulando. Chegando lá, a casa maravilhosamente decorada em mármore, cheia de flores nas colunas e com dois grandes salões um de cada lado, e uma enorme escada de mármore, com direito a tapete vermelho e um brasão, de quatro cores. Ao lado da escada, uma pequena recepção vazia, do outro uma porta que não fechava, de tanto garçom que entrava e saía com taças de sangue, cheias e vazias.
Um homem, vestido com fraque, cabelos castanhos penteados cuidadosamente para trás, com um olhar negro profundo em uma cara cansada, talvez pela idade, se aproximava com um enorme sorriso.
- Joseph! – falou ele alto, com os braços abertos.
- Lord Krassen! Há quanto tempo...- ele estava com um sorriso amarelo, e visivelmente, uma vontade enorme de sair correndo - Não achei que o senhor ainda estaria nos Estados Unidos..
- Minhas intenções não eram voltar... É mesmo uma pena aquele casamento não ter dado certo... Mas quem se importa?! – ele riu, e logo se virou para mim, pequenininha perto deles – Vejamos quem está aqui! Uma novata! Mas... Não achei que Joey seria Sire um dia – ele disse rindo para dentro – Seja bem-vinda! Aqui é a sede do Drei Krönen! Uma parte da realeza vampira que se estende mais do que a imaginação humana! Ela abriga qualquer um que seja vampiro! Pode ser pobre, rico, bom, mal alto, baixo, homem, mulher... Só basta ser vampiro! E é de graça, mas você precisa arrumar sua própria comida.
- E... Sem pagar nada? – eu perguntei curiosa.
- Nadinha! Só não pode três coisas, por isso preste bem atenção, não pode trazer humanos para dentro, não contar desse lugar para não-vampiros, e... Não entrar no meu escritório, sob nenhuma ou qualquer circunstância. Boa festa! – e ele saiu andando.
- Esse cara me deu arrepios – eu cochichei pra Joey – Quem é ele?
- É o dono da casa, Lord Krassen. Ele fundou uma mansão dessas para vampiros em todos os países nobres... Mas ainda não acredito que ele se mudou para algum lugar que não fosse a Europa.. Ele é o filho de Genus August Krassen, o primeiro vampiro que existiu. Ele é considerado o rei para nós, então não arrume confusão aqui. Ele nem parece abalado, por que um dos herdeiros dele, o mais velho foi morto.
- Que pena... Sei como é perder um filho... Há quanto tempo foi isso?
- Bom, para alguém que viveu mais que 900 anos, semana passada praticamente. Mas deixe isso de lado, ok?
- Ele nem perguntou meu nome... – alguém que me deixa morar em sua mansão, teria que ao menos saber qual é meu nome!
- Faça o seguinte: vá até a recepção e escreva seu nome no caderno aberto em cima do balcão.
- E que nome eu ponho? Digo não posso colocar o verdadeiro... E por que mesmo ele não perguntou meu nome?
- Por que sendo vampiro, ninguém quer saber seu nome verdadeiro, por que quase todos mudam o nome depois de algum tempo, então ponha um nome da qual você quer ser chamada.
- Então seu nome não é Joseph?
- Não, Joseph era o nome do meu pai. Meu nome é Pierre.
- Você é francês?
- Sim. Agora vá lá, escreva e vamos à festa! – ele disse já me empurrando.
Cheguei perto do balcão, onde em cima dele estava aberto um caderno com muitas páginas, e em todas, nomes escritos. Ao lado do caderno estava uma pena grande vermelha com dourado num tinteiro. E agora, que nome eu ponho?
Não poderia ser o verdadeiro, claro. Mas não pode ser qualquer um, pois afinal o nome é algo importante e todos vão saber me chamar pelo nome não por uma simples palavra. Aquele seria o nome que eu me chamaria para sempre. Todos os meus feitos poderiam ser feitos sob meu nome, já que meus antigos, gostaria que não estivessem no nome de ninguém.
Minha mãe se chamava Mary, nome muito comum. Olhei para o caderno e nada. Minha imaginação não estava muito apurada, talvez pelo fato de eu não ter comido não ainda. Com o canto dos olhos vejo ao lado três mulheres, uma ruiva, uma loira e uma morena, com vestidos brancos e colares de brilhantes, rindo perto de mim, pareciam se divertir muito enquanto conversavam. Lembrou-me da minha adolescência, onde eu tinha amigas inseparáveis, nós passamos muito juntas. Fico triste quando me lembro disso, pois sei que nunca mais poderei vê-las novamente. Ah... Que saudades eu sinto da Michelle e da Dolly... Tive uma idéia! Misturei os nossos nomes e...
- Midori. É assim que vou me chamar a partir de agora.
Como um estalar de dedos, eu voltei à superfície da realidade.
- Mas você não vai!Ninguém vai. Por favor, você vai disfarçada, vê – mostrando uma peruca loura – é comum vampiras usarem perucas, ainda mais hoje, em 1950 todas querem parecer a Marilyn Monroe. Imagine há 300 anos! Pareciam moitas depois de uma noite.
- Onde é a festa?Se for a algum tipo de antro nojento...
- Antros são coisa de rebeldes. A festa é logo depois que entramos pela porta da frente. Vê aquela ali? – apontando a porta daquela majestosa mansão a dez metros do carro.
Meus olhos brilharam. A casa era linda, branca com várias longas janelas e floreiras com flores vermelhas. A porta aberta mostrava uma grande movimentação de gente bem-vestida e sorridente, rindo alto e bebendo em longas taças. Tinha um lindo jardim, colorido com colunas-vivas, cada uma com uma cor de flores diferentes, com uma linda iluminação que destacava a casa e o jardim, assim como uma rosa se destaca em um vaso florido.
Peguei a peruca e coloquei, me maquiei e estava pronta, já que meu vestido de 1850 foi presente de Joey, que ele me deu antes de sairmos de casa, falando que ia me levar para uma surpresa.
Estava tão feliz que quase fui até a mansão pulando. Chegando lá, a casa maravilhosamente decorada em mármore, cheia de flores nas colunas e com dois grandes salões um de cada lado, e uma enorme escada de mármore, com direito a tapete vermelho e um brasão, de quatro cores. Ao lado da escada, uma pequena recepção vazia, do outro uma porta que não fechava, de tanto garçom que entrava e saía com taças de sangue, cheias e vazias.
Um homem, vestido com fraque, cabelos castanhos penteados cuidadosamente para trás, com um olhar negro profundo em uma cara cansada, talvez pela idade, se aproximava com um enorme sorriso.
- Joseph! – falou ele alto, com os braços abertos.
- Lord Krassen! Há quanto tempo...- ele estava com um sorriso amarelo, e visivelmente, uma vontade enorme de sair correndo - Não achei que o senhor ainda estaria nos Estados Unidos..
- Minhas intenções não eram voltar... É mesmo uma pena aquele casamento não ter dado certo... Mas quem se importa?! – ele riu, e logo se virou para mim, pequenininha perto deles – Vejamos quem está aqui! Uma novata! Mas... Não achei que Joey seria Sire um dia – ele disse rindo para dentro – Seja bem-vinda! Aqui é a sede do Drei Krönen! Uma parte da realeza vampira que se estende mais do que a imaginação humana! Ela abriga qualquer um que seja vampiro! Pode ser pobre, rico, bom, mal alto, baixo, homem, mulher... Só basta ser vampiro! E é de graça, mas você precisa arrumar sua própria comida.
- E... Sem pagar nada? – eu perguntei curiosa.
- Nadinha! Só não pode três coisas, por isso preste bem atenção, não pode trazer humanos para dentro, não contar desse lugar para não-vampiros, e... Não entrar no meu escritório, sob nenhuma ou qualquer circunstância. Boa festa! – e ele saiu andando.
- Esse cara me deu arrepios – eu cochichei pra Joey – Quem é ele?
- É o dono da casa, Lord Krassen. Ele fundou uma mansão dessas para vampiros em todos os países nobres... Mas ainda não acredito que ele se mudou para algum lugar que não fosse a Europa.. Ele é o filho de Genus August Krassen, o primeiro vampiro que existiu. Ele é considerado o rei para nós, então não arrume confusão aqui. Ele nem parece abalado, por que um dos herdeiros dele, o mais velho foi morto.
- Que pena... Sei como é perder um filho... Há quanto tempo foi isso?
- Bom, para alguém que viveu mais que 900 anos, semana passada praticamente. Mas deixe isso de lado, ok?
- Ele nem perguntou meu nome... – alguém que me deixa morar em sua mansão, teria que ao menos saber qual é meu nome!
- Faça o seguinte: vá até a recepção e escreva seu nome no caderno aberto em cima do balcão.
- E que nome eu ponho? Digo não posso colocar o verdadeiro... E por que mesmo ele não perguntou meu nome?
- Por que sendo vampiro, ninguém quer saber seu nome verdadeiro, por que quase todos mudam o nome depois de algum tempo, então ponha um nome da qual você quer ser chamada.
- Então seu nome não é Joseph?
- Não, Joseph era o nome do meu pai. Meu nome é Pierre.
- Você é francês?
- Sim. Agora vá lá, escreva e vamos à festa! – ele disse já me empurrando.
Cheguei perto do balcão, onde em cima dele estava aberto um caderno com muitas páginas, e em todas, nomes escritos. Ao lado do caderno estava uma pena grande vermelha com dourado num tinteiro. E agora, que nome eu ponho?
Não poderia ser o verdadeiro, claro. Mas não pode ser qualquer um, pois afinal o nome é algo importante e todos vão saber me chamar pelo nome não por uma simples palavra. Aquele seria o nome que eu me chamaria para sempre. Todos os meus feitos poderiam ser feitos sob meu nome, já que meus antigos, gostaria que não estivessem no nome de ninguém.
Minha mãe se chamava Mary, nome muito comum. Olhei para o caderno e nada. Minha imaginação não estava muito apurada, talvez pelo fato de eu não ter comido não ainda. Com o canto dos olhos vejo ao lado três mulheres, uma ruiva, uma loira e uma morena, com vestidos brancos e colares de brilhantes, rindo perto de mim, pareciam se divertir muito enquanto conversavam. Lembrou-me da minha adolescência, onde eu tinha amigas inseparáveis, nós passamos muito juntas. Fico triste quando me lembro disso, pois sei que nunca mais poderei vê-las novamente. Ah... Que saudades eu sinto da Michelle e da Dolly... Tive uma idéia! Misturei os nossos nomes e...
- Midori. É assim que vou me chamar a partir de agora.
Como um estalar de dedos, eu voltei à superfície da realidade.

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