Era hora do almoço. Eles desceram do carro, mas eu fiquei. O carro estava estacionado em frente a pequena e simpática lanchonete, na sombra. Eles se sentaram à mesa da janela, para ficar de olho em mim. Kurt e Sam não tiravam seus olhos de mim, e de vez em outra murmuravam alguma coisa. Ryan e Jennifer estavam conversando e rindo. Eu me virei e almocei ali sozinha, no saquinho de canudinho, apenas ouvindo o rádio, mas sem prestar atenção. O sangue estava sem gelo. Eu prefiro ele frio do que quente, pois ele só fica bom assim, quando fresco. Sam se levantou e falou da janela, que estava aberta.
- Você quer companhia? Quer conversar talvez?
- Eu quero... Gelo.
Ele ficou parado um momento, mas se virou, quando logo voltou para a janela.
- Você ouviu?
- O quê?
- A notícia. Vai vir uma tempestade no fim de semana em Indiana. Melhor nos apressarmos.
Ele entrou na lanchonete, todos arregalaram os olhos, era hora de ir. Voltaram para o carro e dessa vez Ryan que corre mais, foi dirigindo e foram calculando o tempo até Indiana. Viram rotas alternativas, ficar parado um dia no lugar, não parar até chegar a Atlantic City. Mas nada parecia muito seguro. Resolveram esperar para ver a intensidade da tempestade, se não, ia ser com chuva mesmo. As coisas estavam se arrumando e era melhor eu me preparar. Mas me preparar para que? O que Mitch pretendia afinal?
Olhei para o lado. Jennifer olhava entediada com seus olhinhos azuis para fora. O que será que ela pretendia, afinal? Matar Mitch? Não sei nem se eu consigo. Descobrir a verdade? A troca de que? Não vai trazer Dixon de volta...
- Jennifer, por que você quer ir conosco mesmo?
- Pelo mesmo motivo que você. Descobrir a verdade e tirar o peso de culpa. E afinal, foi você que me chamou.
É mesmo, mas... Culpa? Quem falou em culpa? Não me arrependo do que fiz. Todos mereciam. Sem exceção. Lembrei de uma coisa que ela comentou.
- Aquela Mia, Mey... Por que ela quer me matar mesmo?
- Mia, é uma ministra, muito amiga de Sirus. E bom, algo que eu me esqueci de comentar. Para você assumir o trono de ministro, como Sirus, Genus e Louis, você precisa ser casado. Para você não se distrair de seu posto em busca de mulheres.
Fiquei paralisada. Era isso que Mitch pretendia. Ter eu de volta. Mas nem por toda eternidade! Eu não posso ir. De jeito nenhum. Pare o carro! Eu quase gritei. Mas estava o maior sol lá fora. Vampiros não podem tomar sol de forma prolongada, pois somos alérgicos a vitamina K. E eu já estou passando mal.
- Acho melhor pararmos. Eu estou passando mal, com tanto sol lá fora.
- Tem certeza que não agüenta aí? – Ryan disse olhando pelo espelho retrovisor.
Tenho que adiar essa viagem. Pelo menos enquanto não souber o que fazer. Eu cai no colo de Jennifer.
- Midori? – ela me cutucou – Ela não esta respirando!
Gente como eu sou atriz! O carro fez a curva. Colocaram um pano em cima de mim e acho que Kurt me carregou no colo ate um lugar coberto. Fui colocada numa cama e acabei cochilando.
Eu acordei com um lençol no meu rosto. Estava muito quente. Eu empurrei o lençol, mas ele estava apertado. Apalpei com as minhas mãos, mas não havia saída! Tinham me colocado num saco ou coisa parecida.
- Kurt? Sam? Ryan? Jenn? – Comecei a me debater.
- Oh, Jenn, salve-me, salve-me! – uma voz feminina disse de longe, do outro lado do cômodo. A voz parecia familiar. Eu parei.
- Quem é? – Eu gritei. – O que você quer?
- Mas que exagero. Até parece que você é indefesa... Qual é! Mostre sua face de assassina sua monstra! – Monstra? Não fui que aprisionei uma pessoa num saco! Transformei-me. Rasguei o saco e senti o ar fresco da liberdade. Os cabelos loiros e curtos em Chanel com os olhos azuis, uma barriga redonda, e um sorriso cruel. Não reconheci o rosto da mulher de preto. Mas reconheci a voz. Era Mia.
- Você parece muito do mal, para alguém que fez uma cerimônia pedindo desculpas para mim.
- Pedido de desculpas? – ela começou a rir. – Cada coisas que as bruxas querem... Viu por que não gosto de votações? É nisso que dá. Eu trouxe Mitch de volta secretamente, mas a notícia se espalhou. Um erro entre tantos outros! E você é um deles Rachel!
Ela veio correndo em minha direção. Eu me desviei e acabei caindo no chão. O quarto era grande e com uma mobília cara. Onde eu estava? Eu me levantei rápido. E corri para a janela, que estava tampada por grossas cortinas, eu as abri. Entrei em choque. Estava escuro, mas pude ver aqueles jardins iluminados. Eram da Drei Kronen. Eu estava rodeada por vampiros. Dos quais 90% me odeiam. E o dono da casa, é o meu ex – sogro. Não podia estar em um lugar pior.
- Como você entrou aqui?
- Do mesmo jeito que você, pela porta – bruxas são tão engraçadas às vezes... – Como sei que você é meio desinformada, deixa eu te explicar
- Sinceramente, eu já tenho uma bruxa que explique tudo.
- Você ainda é casada com Mitch, e para nós nos casarmos, vocês precisam terminar primeiro.
Como? Eu estava casada esse tempo todo? Ela deve ta de brincadeira comigo!
- Você deve ta brincando...
- Eu estou ate grávida, meu bem. – ela apareceu com uma faca. Ela não estava brincando. – Do seu marido. – agora ela já estava pegando pesado.
- Pois então, pode ficar! – Eu disse. Eu queria fugir, mas sem ser vista. E não podia gritar. Eu tinha que ir para algum lugar. Tinha que voltar para os meus meninos. Tinha que sair dali.
Ela tentou me dar uma facada, e desviei, e parei perto da cômoda.
- Escuta Mia, o que eu precisar assinar, eu assino. Eu estou indo pra Atlantic City justamente para falar para o Mitch que eu não quero voltar pra ele.
- Não! Você não vai vê-lo nunca mais! – ela soltou a faca e deu um soco, mas eu peguei seu braço. – E não confio em alguém que já tentou matá-lo!
Ela tentou com a outra mão, mas eu segurei. Ela era muito forte para uma bruxa. Ficamos ali paradas medindo forças. O seu coração estava disparado. Mas se ela estava grávida, deveria haver dois corações batendo ali. Não havia. E o cheiro de vampiro reinava no ar. E o cheiro de bruxa era quase imperceptível, até pra mim.
- Então me diga? Há quanto tempo vocês se vêem?
- Você quase o matou. Eu o achei no hospital algum dia depois, estava horrível. Não tinha quase nem formato de humano. Com muitos anos de cuidados e ervas, ele hoje é saudável e não tem nenhuma cicatriz. Nenhum traço de que você ou que a sua filha existiu.
Como ela sabe da minha filha? Como ela sabe tanto de mim? A força dela era gigante. Para ela ter salvado Mitch dias depois, ela tem que ter mais ou menos a minha idade. Mas alguns passos e eu caio pela janela.
- Então, Rachel? Você ainda dança? – eu fui empurrada. Como ela sabia que eu dançava? Que era ela? Será que Mitch contou tudo sobre mim para essa aí?
- Ele te contou tudo foi?
- Não minha querida, eu sei de tudo eu vivi tudo. Não se lembra de mim? – Não pode ser... – Sim, eu sou Anne Marie! Eu não tomei champagne aquela noite por que eu tinha somente 15 anos. Mas eu era apaixonada por Mitch e mereço-o muito mais do que você! – Aquilo entrou nos meus ouvidos e me deu um soco no estômago. Era Anne Marie, a minha caçula chatinha que vivia dedando tudo que eu fazia!
Ela usou uma forca tão grande que nós duas estraçalhamos a janela e saímos voando. Eu a peguei pelo pescoço. Caímos no pátio da fonte, pela clarabóia. Apesar de ser pátio da fonte, nós caímos no chão de pedra. Eu caí em cima dela, ela estava meio zonza. A qualquer momento alguém iria me achar ali, com a barulheira que fizemos. Eu aproveitei e saí correndo. Eu acabei em um corredor com mármore vermelho, e a minha frente havia uma grande espada em espiral, com uma espécie de sala de estar a minha direita. Eu só estive na mansão uma vez, então não sei me localizar. Mas descer para o térreo, onde há a entrada principal e eu saio correndo adoidada. Parece-me um bom plano.
A casa é um tanto barulhenta. Vozes de conversa, música, televisão, e risadas enchem a casa de uma vida morta. Eu fui até a escada, para ver se eram muitos andares. Ok, eram 7 andares. Um grupo de vampiros chegou ao pé da escada. Uma moça (Oh - oh) olhou para cima e gritou.
- Ei! Você! Midori! – a voz dela ecoou pelo saguão. A casa silenciou. PÉSSIMO sinal.
Eles começaram a correr pela escada. Algumas portas no corredor se abriram e cabecinhas apareceram na escada. Mas que... Eu corri até a sala de estar e comecei a empurrar uma namoradeira vermelha em direção da escada. Ia ser muito complicado atropelar todo mundo. Empurrei para a grade, perto da escada, fazendo força contra a grade, que arrebentou sem esforço. Eu peguei impulso e pulei pra cima do sofá que foi caindo. Os vampiros ficaram parados com cara de bobo, e começaram a descer. Eu cheguei ao chão com uma aterrissagem forçada. Havia um grande corredor de mais ou menos 70 metros que chegava ao hall, e lá a grande arqueada porta de madeira entalhada que significava liberdade. Ouço um baque. Era Mia. Ela tinha pulado todos os andares sem sofá, sem nada. Sua face estava furiosa. Os vampiros estavam andando grudados nas paredes, como se uma enorme mancha estivesse se espalhando pelas paredes, eles rosnavam e murmuravam coisas tenebrosas. Não podia lutar contra todos. Pelo menos agora as coisas não podiam piorar.
De repete a porta se abriu. E para melhorar a situação, entraram Kurt, Sam, Ryan e Jennifer. Maravilha! Três caçadores humanos e uma bruxa entrando numa sede de vampiros com 120 vampiros furiosos mais a minha irmã era o que eu precisava. Depois dessa nunca mais falo que não pode piorar. Mas, eu tinha o melhor plano possível em mente.
Sair correndo óbvio!O que você achava?
- Eu pego a Midori, e vocês ficam com a janta! – Anne Marie gritou.
Não pensei duas vezes. Corri em direção da porta.
- Você quer companhia? Quer conversar talvez?
- Eu quero... Gelo.
Ele ficou parado um momento, mas se virou, quando logo voltou para a janela.
- Você ouviu?
- O quê?
- A notícia. Vai vir uma tempestade no fim de semana em Indiana. Melhor nos apressarmos.
Ele entrou na lanchonete, todos arregalaram os olhos, era hora de ir. Voltaram para o carro e dessa vez Ryan que corre mais, foi dirigindo e foram calculando o tempo até Indiana. Viram rotas alternativas, ficar parado um dia no lugar, não parar até chegar a Atlantic City. Mas nada parecia muito seguro. Resolveram esperar para ver a intensidade da tempestade, se não, ia ser com chuva mesmo. As coisas estavam se arrumando e era melhor eu me preparar. Mas me preparar para que? O que Mitch pretendia afinal?
Olhei para o lado. Jennifer olhava entediada com seus olhinhos azuis para fora. O que será que ela pretendia, afinal? Matar Mitch? Não sei nem se eu consigo. Descobrir a verdade? A troca de que? Não vai trazer Dixon de volta...
- Jennifer, por que você quer ir conosco mesmo?
- Pelo mesmo motivo que você. Descobrir a verdade e tirar o peso de culpa. E afinal, foi você que me chamou.
É mesmo, mas... Culpa? Quem falou em culpa? Não me arrependo do que fiz. Todos mereciam. Sem exceção. Lembrei de uma coisa que ela comentou.
- Aquela Mia, Mey... Por que ela quer me matar mesmo?
- Mia, é uma ministra, muito amiga de Sirus. E bom, algo que eu me esqueci de comentar. Para você assumir o trono de ministro, como Sirus, Genus e Louis, você precisa ser casado. Para você não se distrair de seu posto em busca de mulheres.
Fiquei paralisada. Era isso que Mitch pretendia. Ter eu de volta. Mas nem por toda eternidade! Eu não posso ir. De jeito nenhum. Pare o carro! Eu quase gritei. Mas estava o maior sol lá fora. Vampiros não podem tomar sol de forma prolongada, pois somos alérgicos a vitamina K. E eu já estou passando mal.
- Acho melhor pararmos. Eu estou passando mal, com tanto sol lá fora.
- Tem certeza que não agüenta aí? – Ryan disse olhando pelo espelho retrovisor.
Tenho que adiar essa viagem. Pelo menos enquanto não souber o que fazer. Eu cai no colo de Jennifer.
- Midori? – ela me cutucou – Ela não esta respirando!
Gente como eu sou atriz! O carro fez a curva. Colocaram um pano em cima de mim e acho que Kurt me carregou no colo ate um lugar coberto. Fui colocada numa cama e acabei cochilando.
Eu acordei com um lençol no meu rosto. Estava muito quente. Eu empurrei o lençol, mas ele estava apertado. Apalpei com as minhas mãos, mas não havia saída! Tinham me colocado num saco ou coisa parecida.
- Kurt? Sam? Ryan? Jenn? – Comecei a me debater.
- Oh, Jenn, salve-me, salve-me! – uma voz feminina disse de longe, do outro lado do cômodo. A voz parecia familiar. Eu parei.
- Quem é? – Eu gritei. – O que você quer?
- Mas que exagero. Até parece que você é indefesa... Qual é! Mostre sua face de assassina sua monstra! – Monstra? Não fui que aprisionei uma pessoa num saco! Transformei-me. Rasguei o saco e senti o ar fresco da liberdade. Os cabelos loiros e curtos em Chanel com os olhos azuis, uma barriga redonda, e um sorriso cruel. Não reconheci o rosto da mulher de preto. Mas reconheci a voz. Era Mia.
- Você parece muito do mal, para alguém que fez uma cerimônia pedindo desculpas para mim.
- Pedido de desculpas? – ela começou a rir. – Cada coisas que as bruxas querem... Viu por que não gosto de votações? É nisso que dá. Eu trouxe Mitch de volta secretamente, mas a notícia se espalhou. Um erro entre tantos outros! E você é um deles Rachel!
Ela veio correndo em minha direção. Eu me desviei e acabei caindo no chão. O quarto era grande e com uma mobília cara. Onde eu estava? Eu me levantei rápido. E corri para a janela, que estava tampada por grossas cortinas, eu as abri. Entrei em choque. Estava escuro, mas pude ver aqueles jardins iluminados. Eram da Drei Kronen. Eu estava rodeada por vampiros. Dos quais 90% me odeiam. E o dono da casa, é o meu ex – sogro. Não podia estar em um lugar pior.
- Como você entrou aqui?
- Do mesmo jeito que você, pela porta – bruxas são tão engraçadas às vezes... – Como sei que você é meio desinformada, deixa eu te explicar
- Sinceramente, eu já tenho uma bruxa que explique tudo.
- Você ainda é casada com Mitch, e para nós nos casarmos, vocês precisam terminar primeiro.
Como? Eu estava casada esse tempo todo? Ela deve ta de brincadeira comigo!
- Você deve ta brincando...
- Eu estou ate grávida, meu bem. – ela apareceu com uma faca. Ela não estava brincando. – Do seu marido. – agora ela já estava pegando pesado.
- Pois então, pode ficar! – Eu disse. Eu queria fugir, mas sem ser vista. E não podia gritar. Eu tinha que ir para algum lugar. Tinha que voltar para os meus meninos. Tinha que sair dali.
Ela tentou me dar uma facada, e desviei, e parei perto da cômoda.
- Escuta Mia, o que eu precisar assinar, eu assino. Eu estou indo pra Atlantic City justamente para falar para o Mitch que eu não quero voltar pra ele.
- Não! Você não vai vê-lo nunca mais! – ela soltou a faca e deu um soco, mas eu peguei seu braço. – E não confio em alguém que já tentou matá-lo!
Ela tentou com a outra mão, mas eu segurei. Ela era muito forte para uma bruxa. Ficamos ali paradas medindo forças. O seu coração estava disparado. Mas se ela estava grávida, deveria haver dois corações batendo ali. Não havia. E o cheiro de vampiro reinava no ar. E o cheiro de bruxa era quase imperceptível, até pra mim.
- Então me diga? Há quanto tempo vocês se vêem?
- Você quase o matou. Eu o achei no hospital algum dia depois, estava horrível. Não tinha quase nem formato de humano. Com muitos anos de cuidados e ervas, ele hoje é saudável e não tem nenhuma cicatriz. Nenhum traço de que você ou que a sua filha existiu.
Como ela sabe da minha filha? Como ela sabe tanto de mim? A força dela era gigante. Para ela ter salvado Mitch dias depois, ela tem que ter mais ou menos a minha idade. Mas alguns passos e eu caio pela janela.
- Então, Rachel? Você ainda dança? – eu fui empurrada. Como ela sabia que eu dançava? Que era ela? Será que Mitch contou tudo sobre mim para essa aí?
- Ele te contou tudo foi?
- Não minha querida, eu sei de tudo eu vivi tudo. Não se lembra de mim? – Não pode ser... – Sim, eu sou Anne Marie! Eu não tomei champagne aquela noite por que eu tinha somente 15 anos. Mas eu era apaixonada por Mitch e mereço-o muito mais do que você! – Aquilo entrou nos meus ouvidos e me deu um soco no estômago. Era Anne Marie, a minha caçula chatinha que vivia dedando tudo que eu fazia!
Ela usou uma forca tão grande que nós duas estraçalhamos a janela e saímos voando. Eu a peguei pelo pescoço. Caímos no pátio da fonte, pela clarabóia. Apesar de ser pátio da fonte, nós caímos no chão de pedra. Eu caí em cima dela, ela estava meio zonza. A qualquer momento alguém iria me achar ali, com a barulheira que fizemos. Eu aproveitei e saí correndo. Eu acabei em um corredor com mármore vermelho, e a minha frente havia uma grande espada em espiral, com uma espécie de sala de estar a minha direita. Eu só estive na mansão uma vez, então não sei me localizar. Mas descer para o térreo, onde há a entrada principal e eu saio correndo adoidada. Parece-me um bom plano.
A casa é um tanto barulhenta. Vozes de conversa, música, televisão, e risadas enchem a casa de uma vida morta. Eu fui até a escada, para ver se eram muitos andares. Ok, eram 7 andares. Um grupo de vampiros chegou ao pé da escada. Uma moça (Oh - oh) olhou para cima e gritou.
- Ei! Você! Midori! – a voz dela ecoou pelo saguão. A casa silenciou. PÉSSIMO sinal.
Eles começaram a correr pela escada. Algumas portas no corredor se abriram e cabecinhas apareceram na escada. Mas que... Eu corri até a sala de estar e comecei a empurrar uma namoradeira vermelha em direção da escada. Ia ser muito complicado atropelar todo mundo. Empurrei para a grade, perto da escada, fazendo força contra a grade, que arrebentou sem esforço. Eu peguei impulso e pulei pra cima do sofá que foi caindo. Os vampiros ficaram parados com cara de bobo, e começaram a descer. Eu cheguei ao chão com uma aterrissagem forçada. Havia um grande corredor de mais ou menos 70 metros que chegava ao hall, e lá a grande arqueada porta de madeira entalhada que significava liberdade. Ouço um baque. Era Mia. Ela tinha pulado todos os andares sem sofá, sem nada. Sua face estava furiosa. Os vampiros estavam andando grudados nas paredes, como se uma enorme mancha estivesse se espalhando pelas paredes, eles rosnavam e murmuravam coisas tenebrosas. Não podia lutar contra todos. Pelo menos agora as coisas não podiam piorar.
De repete a porta se abriu. E para melhorar a situação, entraram Kurt, Sam, Ryan e Jennifer. Maravilha! Três caçadores humanos e uma bruxa entrando numa sede de vampiros com 120 vampiros furiosos mais a minha irmã era o que eu precisava. Depois dessa nunca mais falo que não pode piorar. Mas, eu tinha o melhor plano possível em mente.
Sair correndo óbvio!O que você achava?
- Eu pego a Midori, e vocês ficam com a janta! – Anne Marie gritou.
Não pensei duas vezes. Corri em direção da porta.

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