Domingo, 1971. Passei a tarde sentado, assim como agora, fingindo ler jornal, mas espiando o mar azul entre as persianas fechadas. Mesmo não estando em casa, o cheiro de Midori fica no quarto. É quase tão engraçado quanto quando ela sai correndo do banheiro para o quarto enrolada na tolha. Moramos juntos há 30 anos e ela ainda tem vergonha. Mitch a escolheu perfeitamente. Por isso estou tão farto de suas ligações semanais, que recebo há 30 anos, perguntando por ela. Ela é esperta, inocente e infelizmente com instintos assassinos. Vou explicar o porquê.
Alguns momentos depois de Mimi ter saído daquela igreja, percebi que algo havia de errado. Não em não querer virar vampiro, mas sua reação. Seu desejo de vingança era insaciável a ponto dela se satisfazer torturando aqueles como ela os chamou ‘traidores’. Desde os tempos de Freud eu me apaixonei pela psicanálise secretamente. Ninguém sabe, mas Midori é a minha paciente involuntária, por ser um caso especial. Nem ela mesma sabe que tem um problema. Eu sei. E é um problema sério, e ainda não estudado. A elite da psicologia, entretanto, é pequena. E Midori intriga a todos nós.
Quem conhece sabe: Midori é uma menina especial. Para minha idade, menina sim. Não sei dizer ao certo o que ela é, mas sei dizer o que ela não é: uma pessoa singular. É um pessoa plural, por assim dizer. Elas sofre de um tipo de distúrbio de múltipla personalidade, cuja suas parte sabem das existências das outras, assim é difícil compreendê-las, conversar, interagir e estudar cada parte. Dividimos Midori em três partes: Mi, Do e Ri. Não ache idiota. Mi, chamamos de Michelle. Do, Dafne Ohio, e Ri, de Rose Insten. A escolha dos nomes, não foi feita por acaso, mas sim, pelo subconsciente da paciente. Michelle, Dafne e Rose, foram pessoas importantes para ela. Michelle e Dafne eram amigas de escola. Michelle, a delicada, ela, Dafne, a esperta, e ela, ambos. Rose foi sua heroína. E também condenada à morte por dezesseis assassinatos, tortura, invasão de propriedade, calúnia, e enterrar as vítimas debaixo da própria horta, e como se não bastasse, vendeu os legumes a toda a cidade em que morava. Legumes que cresceram nutridos da carne de seus próprios vizinhos, irmãos, filhos e pais. E no dia de sua condenação, ela morreu rindo. Rose Insten foi considerada a primeira mulher psicopata do mundo.
Entre oscilações de humor e cadastros de hotéis, é perfeitamente capaz de se distinguir que pessoa está ativa em Midori. Michelle é fraca, a parte inocente, graciosa, mãe, delicada, fresca, e a mais próxima de sua humanidade, voltada ao passado. Dafne parte pilantra, esperta, sedutora, trapaceira, materialista, improvisa tudo no caminho, é seu modo de relação com as pessoas ao seu redor, sua parte vampira. E Rose, a parte sanguinária, agressiva, sedenta, psicopatia. Agradeço todos os dias por isso, só ficou ativa por seus dois primeiro messes de vampira. Foi por isso que sai que doido procurando – a. Ela cometeu horrendos assassinatos. 14 para ser mais específico. Assassinatos todos a vampiros. Desde crianças, a grávidas, homens e mulheres. A maior parte da família de Mitch que ela considerava sua família também.
Claro que depois de ver esta definição detalhada sobre Midori, deve achar que ela é completamente louca. Mas, neste caso não. Vampiros tendem realmente a se dividir entre seu lado fraco, o humano, e seu lado forte retraído a lado vampiro. A existência do segundo é puramente para encobrir o primeiro, pois tiveram que fazer certos sacrifícios que os tormentam pela eternidade. Mas não no caso de Midori, pois nenhuma parte sua é feita para encobrir outra. A que tecnicamente chegar perto dessa definição, seria Dafne.
Com ela longe de mim tive que rastreá-la, monitorando suas personalidades. Não vou mentir, mas Mitch é a fonte do se pior lado. Por isso temo que Rose volte, e caso isso aconteça não temo mais só por ela. Mas temo por todos nós.
Alguns momentos depois de Mimi ter saído daquela igreja, percebi que algo havia de errado. Não em não querer virar vampiro, mas sua reação. Seu desejo de vingança era insaciável a ponto dela se satisfazer torturando aqueles como ela os chamou ‘traidores’. Desde os tempos de Freud eu me apaixonei pela psicanálise secretamente. Ninguém sabe, mas Midori é a minha paciente involuntária, por ser um caso especial. Nem ela mesma sabe que tem um problema. Eu sei. E é um problema sério, e ainda não estudado. A elite da psicologia, entretanto, é pequena. E Midori intriga a todos nós.
Quem conhece sabe: Midori é uma menina especial. Para minha idade, menina sim. Não sei dizer ao certo o que ela é, mas sei dizer o que ela não é: uma pessoa singular. É um pessoa plural, por assim dizer. Elas sofre de um tipo de distúrbio de múltipla personalidade, cuja suas parte sabem das existências das outras, assim é difícil compreendê-las, conversar, interagir e estudar cada parte. Dividimos Midori em três partes: Mi, Do e Ri. Não ache idiota. Mi, chamamos de Michelle. Do, Dafne Ohio, e Ri, de Rose Insten. A escolha dos nomes, não foi feita por acaso, mas sim, pelo subconsciente da paciente. Michelle, Dafne e Rose, foram pessoas importantes para ela. Michelle e Dafne eram amigas de escola. Michelle, a delicada, ela, Dafne, a esperta, e ela, ambos. Rose foi sua heroína. E também condenada à morte por dezesseis assassinatos, tortura, invasão de propriedade, calúnia, e enterrar as vítimas debaixo da própria horta, e como se não bastasse, vendeu os legumes a toda a cidade em que morava. Legumes que cresceram nutridos da carne de seus próprios vizinhos, irmãos, filhos e pais. E no dia de sua condenação, ela morreu rindo. Rose Insten foi considerada a primeira mulher psicopata do mundo.
Entre oscilações de humor e cadastros de hotéis, é perfeitamente capaz de se distinguir que pessoa está ativa em Midori. Michelle é fraca, a parte inocente, graciosa, mãe, delicada, fresca, e a mais próxima de sua humanidade, voltada ao passado. Dafne parte pilantra, esperta, sedutora, trapaceira, materialista, improvisa tudo no caminho, é seu modo de relação com as pessoas ao seu redor, sua parte vampira. E Rose, a parte sanguinária, agressiva, sedenta, psicopatia. Agradeço todos os dias por isso, só ficou ativa por seus dois primeiro messes de vampira. Foi por isso que sai que doido procurando – a. Ela cometeu horrendos assassinatos. 14 para ser mais específico. Assassinatos todos a vampiros. Desde crianças, a grávidas, homens e mulheres. A maior parte da família de Mitch que ela considerava sua família também.
Claro que depois de ver esta definição detalhada sobre Midori, deve achar que ela é completamente louca. Mas, neste caso não. Vampiros tendem realmente a se dividir entre seu lado fraco, o humano, e seu lado forte retraído a lado vampiro. A existência do segundo é puramente para encobrir o primeiro, pois tiveram que fazer certos sacrifícios que os tormentam pela eternidade. Mas não no caso de Midori, pois nenhuma parte sua é feita para encobrir outra. A que tecnicamente chegar perto dessa definição, seria Dafne.
Com ela longe de mim tive que rastreá-la, monitorando suas personalidades. Não vou mentir, mas Mitch é a fonte do se pior lado. Por isso temo que Rose volte, e caso isso aconteça não temo mais só por ela. Mas temo por todos nós.

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